Entrevista com F.R.Andrade escritor de Alch'Antra- A Cidade Assombrada Pela Luz .

Hoje temos o prazer de apresentar para vocês leitores, o mais novo escritor de ficção na região norte do país .. F.R.ANDRADE .. este escritou chegou até mim com um livro super legal e muito bem formado, a história vale muito apena está em nossas estantes ..
como o escritor foi muito bonzinho kkkk disponibilizou os três primeiros capítulos de sua obra, para que pudéssemos ficar com aquele gostinho na boca de quero mais .. os links estarão no final da entrevista e não deixem de ler ..


Vamos a entrevista ..
DIÁRIO- Antes de embarcarmos na sua primeira obra literária, nós do diário queríamos conhecer você melhor, diga seu nome, endereço, CPF, RG (kkkk brincadeira), então nos diga, como começou ou como surgiu o gosto pela escrita?
Fábio: Me chamo Fábio Roberto Miranda de Andrade, só passo meu cpf se me ajudar a limpar meu nome (hahahah) nasci em Belém, filho de pais com traços portugueses, tenho uns projetos paralelos de astrofotografia e uma banda de rock. Bem, a ideia de começar a escrever surgiu logo após eu ler Psicose do Robert Bloch, aquele livro mexeu comigo, com um enredo simples, poucos personagens e uma trama bem amarrada; essa genialidade me excitou a escrever. Estava decidido a criar algo, só que até o momento não sabia o que e por onde começar, então resolvi juntar duas paixões minhas no mesmo contexto. Ficção cientifica e astronomia, foi o gatilho para começar a escrever Alch’Antra que leva um pouco das duas coisas.  
DIÁRIO- Quais foram os escritores que te inspiram e que inspiraram a escrita deste seu primeiro livro?
Fábio: Eu levo comigo um pouco dos escritores que admiro bastante, mesmo tentando criar uma personalidade própria, acabo me pegando escrevendo de forma semelhante a alguns. Eu procuro estudar a forma de escrita deles, e dos principais que leio, acredito que o nome mais forte é o de Dan Brown; é formidável a disposição que ele emprega os capítulos, forçando o leitor a ler cada vez mais, esse fluxo constante de momentos que instigam a atenção faz toda a diferença para mim. A carga humorística de Jô Soares, os diálogos geniais de Douglas Adams e os detalhes do cotidiano excepcionalmente bem escritos por Stephen King me inspiraram bastante nesse primeiro livro.
DIÁRIO- F.R.Andrade seu nome já nós da todo o mistério que uma boa obra deve ter, nós fale um pouco sobre Alch’Antra.
Fábio: Sobre o pseudônimo foi uma coisa simples e engraçada, eu pegava os livros que tinha aqui em casa e lia o título colocando meu nome na obra (O universo, por Fábio Andrade; Fortaleza Digital, por Fábio Andrade...) não achei legal o som que produzia meu nome, então resolvi apenas abreviar algumas coisas e surgiu a ideia do F.R. Andrade, que de primeira, ao meu ver, soou bem demais. Alch’Antra faz parte de um cenário construído por mim e pelos meus amigos Yuri Victor e Marlon Maia que estão escrevendo e arquitetando uma HQ no mesmo universo, decidimos criar histórias que se passavam em planetas criados por nós e que iriam ter uma interatividade futuramente. A partir disso tive a ideia de criar o enredo para Alch’Antra: a cidade assombrada pela luz, que conta a história de uma jovem meruviana que tem um grande projeto, que na verdade é seu sonho de vida; mas isso acaba interferindo no interesse de pessoas influentes, próximas e nem tão próximas assim a ela, fazendo coisas que para nós humanos seriam as atrocidades mais baixas possíveis, tudo por desejos egocêntricos a fim de deter qualquer um que passe pelo seu caminho. O livro tem um flerte com a distopia, alguns elementos de 1984 de Orwell, acredito que são presentes durante a história, essa mistura de tudo que tem de bom dos desastres faz o livro sem no mínimo intrigante.
DIÁRIO- Por ser um escritor Paraense e lançar um livro com um tema bem atual e popular, como você se sente, que expectativas possui?
Fábio: As melhores possíveis, pelo que vejo, o mercado editorial tem aberto bastante as portas para a fantasia. Criar um planeta novo, criaturas novas, apesar de que em alguns aspectos sejam semelhantes a que já conhecemos, torna o livro bastante interessante, e que se enquadra bem no esquema fantástico. Minhas expectativas são boas, antes de trazer o livro a público pela Amazon, mostrei o texto inicial para alguns amigos e minha namorada, que me deram o melhor feedback possível, me chamando atenção em pontos a serem melhorados; isso lapidou da melhor forma possível o resultado final. Conheço os trabalhos de alguns escritores Paraenses, podendo destacar a Roberta Spindler que já escreve fantasia de uma forma majestosa, então carrego este orgulho de ser um escritor do norte do país.
DIÁRIO- Seu primeiro livro Alch’Antra pode ser considerado livro único ou teremos continuações?
Fábio: Eu tenho um pequeno problema com continuações, sei que parece estranho, mas é isso mesmo; gosto de enredos com começo, meio e fim no único livro, mesmo que isso consuma mil páginas. E para Alch’Antra não seria diferente, é uma história única; porém, nada impede de ocorrer outros livros que até envolvam eventos de Alch’Antra em suas tramas. Já estou construindo mais uma história, está bem no início ainda, mas dessa vez quero empregar uma carga de terror mais forte mexendo mais com o psicológico do leitor.
DIÁRIO- Que estilo de escrita (lenta, rápida, com muito mistério..) você considera ter e o que poderemos encontrar em Alch’Antra?
Fábio: Como disse, me espelho bastante na escrita de Dan Brown, que tem um fluxo de leitura muito alto, prendendo a cada momento a atenção do leitor. Quis empregar um pouco disso em Alch’Antra, acredito que consegui. Os mistérios da trama fazem a ponte entre os capítulos; a leitura tem seus momentos rápidos e mais calmos. Quis envolver o leitor na mente de um meruviano, conseguindo entender as aflições de um ser que não existe no mundo real, exercitando um pouco a nossa empatia com qualquer ser que tenha vida.
DIÁRIO- Cada escritor tem uma perspectiva diferente em relação a “amar um personagem”, dentro do seu livro há algum personagem que você “ama” ou o “odeie” ?
Fábio: Com certeza e por incrível que pareça eu gosto mais dos violões do que os “mocinhos” da história. Eu emprestei algumas características minhas, boas e ruins, para alguns personagens, então eles acabam tendo uma personalidade um tanto quanto excêntrica; Ton’Hill por exemplo, o meruviano cômico da história leva um pouco do senso de humor “besta” que tenho, por isso não gosto dele.
DIÁRIO- Depois de lançado Alch’Antra, torcemos que você consiga este mérito, podemos esperar outros livros e/ou outras histórias?
Fábio: Com toda certeza. Já comecei a escrever mais uma história, ainda está engatinhando e com o enredo bastante aberto, mas quero concluir pelo menos mais uma ou quem sabe duas até o final do ano. Talvez eu saía um pouco do universo de fantasia e traga uma história bem mais para perto de nós, tenho pesquisado muito sobre problemas psicológicos, então algo do tipo vai vir por aí.
DIÁRIO- Como um escritor iniciante e com todo o nervosismo de se lançar uma obra, o que sente entre este meio, você é bem aceito, há uma dificuldade, fala como é este universo da escrita para você?
Fábio: Logo no início, o nervosismo e um certo pessimismo de minha parte me fizeram desistir de escrever, mas foi um momento já superado. Acredito que o medo e o nervosismo são ferramentas de grande importância para qualquer escritor, eles acabam delimitando os limites que na maioria das vezes a graça é quebra-los. Tive uma certa dificuldade quanto a escrita no início, mas foi um problema bom para mim. Enquanto escrevia, estudava e lembrava coisas que já estavam perdidas, isso foi algo muito importante para dar continuidade em Alch’Antra; quando finalizei o primeiro texto, tive algumas pessoas como leitores beta, a escrita foi um ponto a ser criticado, mas depois de tudo isso a obra final foi bastante aceita e com os principais problemas já sanados. O universo da escrita é um dos ramos mais abrangentes que conheço, não existe uma “receita de bolo” para criar o seu método, então após algumas semanas de estudos relacionados a isso, consegui dar início a construção de uma personalidade literária própria, espero que com essa continuidade as coisas só melhorem.
DIÁRIO- Para finalizarmos deixamos esta última pergunta em aberto, utilize este espaço para falar o que pensa o que deseja, onde podemos encontrá-lo, que redes sociais você faz parte .. Queremos interagir com você e sua obra .. e Obrigada por fazer parte do Diário boa sorte ..
Fábio: Eu percebo que fiz um bom trabalho, mas nada disso poderia ter acontecido sem ajuda de algumas pessoas, principalmente da Thaís e dos principais incentivadores pra Alch’Antra. Dentre todos eles, preciso destacar a importância de alguns. Yuri Victor e Marlon Maia, além de amigos, considero como meus irmãos e alicerces para esse e outros projetos que tenho com eles. Sandson Santos e Analú Maciel por serem um dos primeiros a lerem o texto finalizado e partirem meu coração com suas críticas, e que se não fossem por essas críticas o texto final não teria o mesmo valor de hoje. E a Thaís Miranda por suportar eu enchendo o saco com perguntas como “Será que se eu matar esse e.t assim, vai ser legal?” e por me dar todo apoio moral e psicológico que todo escritor precisa ter, além do mais, ela é o amor da minha vida.
Minhas redes sociais são essas:


Eu que agradeço demais ao Diário, por ter concedido o espaço com a entrevista. Foi um prazer responder as perguntas, e já fica o convite para tomarem um café com tapioca quando estiverem próximos a minha casa. Mais uma vez, obrigado!

Gostou do que F.R.ANDRADE ..mostrou pra nós .. então dá uma lida ai nos três primeiros capítulos e corra para ler o resto ..pois vocês estão perdendo esse grande e novo universo ..


até a próxima novidade literária ..

Comentários

  1. Oi Danielle... muito legal a entrevista...gostei de saber algumas coisas... hehehe... estou lendo Alch' Antra e estou gostando muitooo...

    Mãe Literária

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